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Corredor Turístico da Ponta Leste

Angra dos Reis – Costa Verde/RJ

O bucólico Corredor Turístico da Ponta Leste é cercado de praias de águas claras e tranquilas, ideal para famílias com crianças.

Monsuaba, um bairro importante de Angra dos Reis, situado á 18 km do Centro da cidade de Angra dos Reis, tem toda infraestrutura em termos de hospedagem, restaurantes, supermercados, farmácia, posto de saúde, polícia, etc.

A Praia da Monsuaba é muito frequentada pelos moradores e turistas, devido ao campo de futebol existente no local.

A Praia da Biscaia é uma ótima opção para quem gosta de desfrutar de um ambiente tranquilo e com boa infraestrutura. A praia tem uma extensa faixa de areia. Oferece várias opções de bares e restaurantes, propiciando maior comodidade e lazer. Além disso, seu acesso é muito fácil, sendo possível utilizar o transporte público. Conhecida por suas águas tranquilas, a praia é muito frequentada por famílias que prezam pela segurança e conforto de seus filhos.

Outra boa opção, com estrutura de quiosques e fácil acesso, a pequena Praia das Éguas, com águas claras e calma, muito frequentada por turistas, devido à facilidade de acesso e pela infraestrutura oferecida. Possui estacionamento público e quiosques que oferecem uma comodidade maior as seus visitantes.

Muitas outras opções de praias estão espalhadas nesse Corredor Turístico da Ponta Leste; Praia Paraíso, Praia da Petrobras, Praia da Tartaruga, Praia da Baleia, Praia do Objetivo, Praia Fora, Praia do Leme.

Além de praias, o Corredor Turístico da Ponta Leste tem um importante ponto histórico o Forte do Leme e um Monumento em homenagem aos mortos no naufrágio do Navio Aquidabã.

– O Forte da Ponta do Leme, próximo ao Terminal Petrolífero da Baía da Ilha Grande (TEBIG) e ao monumento dos mortos do encouraçado Aquidabã, foi construído pelo engenheiro militar Capitão Rosalvo Mariano da Silva, teria sido uma iniciativa da Marinha ou do Exército.
A fortificação é formada por dois poços circulares de canhões ligados por túneis ao quartel, dispondo de trilhos no solo, que serviam para transportar as pesadas granadas do paiol até as peças. Esses poços estão hoje ocupados por dois canhões de 234 mm de calibre, fabricados em 1901 pela empresa Armstrong Whitworth, conforme informações gravadas nos mesmos. A origem desses armamentos é controversa. Barretto afirma que essas bocas-de-fogo seriam do encouraçado Riachuelo (BARRETTO, 1958: 129). Outras fontes refutam essa possibilidade e acreditam que as peças possam ter pertencido ao famoso encouraçado Aquidabã (CASTRO, 2009: 451), que explodiu e afundou nesta mesma baía de Jacuacanga, em 1906.

– O Monumento aos Mortos do Navio Aquidabã, foi tombado por sua importância histórica e cultural. O obelisco de 1918 encontra-se assentado sobre um pedestal de alvenaria, assinalando o lugar onde se acham as sepulturas dos cerca de sessenta tripulantes do navio Aquidabã da Marinha de Guerra que naufragou no litoral de Angra.
O naufrágio ocorreu no dia 21 de janeiro de 1906, às 22h45, e na ocasião, morreram 113 homens, angrenses e oficiais do mais alto escalão da Marinha, que vieram a Angra pesquisar sobre a área para a instalação do Arsenal de Marinha, na Baía de Jacuecanga. O navio estava vindo com mais duas embarcações: Cruzador Barroso e o Cruzador Tamandaré.
O Aquidabã naufragou por causa de uma explosão, de explicação desconhecida, partindo o navio ao meio. Hoje ele repousa a uma profundidade entre 8 e 18 metros, na Ponta Leste, em frente ao Monumento Aquidabã, erguido para homenagear os homens que morreram. No obelisco repousam os restos mortais de alguns homens da tripulação.

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